quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

FONTANÁRIO DA SÉ VELHA - Inauguração com Fado de Coimbra

FADO AO CENTRO® hoje na primeira página do Diário de Coimbra

Parabéns à Junta de Freguesia de Almedina e da Sé Nova, juntamente com a CMC e Águas de Coimbra pela inauguração deste novo marco histórico do Património de Coimbra!
FADO AO CENTRO® hoje na primeira página do Diário de Coimbra Parabéns à Junta de Freguesia de Almedina e da Sé Nova, juntamente com a CMC e Águas de Coimbra pela inauguração deste novo marco histórico do Património de Coimbra! :) http://www.diariocoimbra.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=16016&Itemid=135

Fontanário da Sé Velha de regresso às origens

O abastecimento da água sempre foi uma preocupação para as populações. Até finais do século passado, muita da população na Alta de Coimbra, ainda se abastecia da água das fontes, pois a maior parte das casas antigas não tinha água canalizada. No século XVI é construído um Chafariz no adro da igreja, junto ao ângulo noroeste, onde anteriormente existia um depósito provisório de águas. Assim, em 1573/74, o depósito é transformado num chafariz de uma só bica, em cumprimento da ordenação em carta régia de 7 de maio de 1573, de El-Rei D. Sebastião. Sete anos passados, e tendo em conta a afluência de população à bica, o Chafariz da Sé Velha foi beneficiado, passando a dispor de duas bicas. O Chafariz era ladeado por dois brasões, que homenageavam os Bispos D. Jorge de Almeida e D. Afonso Castelo-Branco.

A água do Chafariz era utilizada pela população para as suas atividades do dia a dia. Não só para uso doméstico, mas também para a rega de pequenas hortas/jardins existentes no Centro Histórico.

Devido às várias queixas apresentadas pelo mau estado de conservação do chafariz, surgindo a necessidade de ampliação do depósito que abastecia a fonte e aproveitando o facto de que a rua teria que ser alargada (quase para o dobro), a 18 de abril de 1863 as plantas de obras para o chafariz  são aprovadas. As obras são morosas, mas em maio de 1964 o chafariz é concluído: O chafariz foi recuando, voltou a ter apenas uma bica.
Em 1934 inicia-se o desmonte da muralha que circunda a Igreja da Sé Velha. O então Presidente da Junta de Freguesia de Almedina comunica à Câmara, em janeiro desse ano, que os Monumentos Nacionais estão a proceder à referida demolição. Assim, e tendo em conta que a fonte em pedra irá desaparecer, solicita para que esta seja montada num outro local do Largo, tendo em conta a importância para o abastecimento e dia a dia da população. Caso não fosse possível esta mudança, poderia colocar-se em sua substituição um marco fontanário, semelhante àqueles que são colocados noutros locais da cidade. Tendo sido encomendado à Fundição Alba (Albergaria-a-Velha) alguns marcos fontanários para a cidade, um deles foi instalado no Largo da Sé Velha. Diferente de todos os outros, o marco fontanário inclui também um candeeiro, o que o torna uma peça impar na cidade. O Presidente da Junta de Almedina agradeceu à Câmara, em agosto de 1934, a colocação do marco fontanário no Largo da Sé Velha, que veio substituir a velha fonte de pedra.
Este marco fontanário funcionou até à década de 80 do século passado. Por essa altura, a Câmara Municipal, ignorando as necessidades da população desta zona, desviou a água que abastecia esta fonte e dirigiu-a para um pequeno lago que iria ser inaugurado no Largo da Manutenção Militar.


Fontanário recuperado

Desde a década de 80 até ao ano de 2006 o marco fontanário permaneceu no Largo da Sé velha, continuando a funcionar apenas o seu candeeiro. Esporadicamente, sempre que decorria uma atividade no Largo da Sé Velha que a isso o obrigasse, a parte do fontanário era ativada, como por exemplo acontecia na Feira Medieval. Em 2006, devido a um acidente, o marco fontanário partiu-se e, após o desaparecimento de uma das peças, a CMC recolheu o que restava.
Fontánario recuperado

A população não desistiu de voltar a ver esta peça no Largo da Sé Velha. Após alguns abaixo-assinados, e do contacto direto com os responsáveis pela cidade, ficou a promessa de o marco fontanário voltar ao Largo da Sé Velha.

FADO AO CENTRO® - Centro Cultural - Fado de Coimbra ao vivo todos os dias
 
 
 

sábado, 10 de dezembro de 2011

FADO a Património Imaterial da Humanidade

Especialistas de Coimbra apoiam candidatura, Rui Pato lamenta que FADO DE COIMBRA fique de fora


O investigador de Coimbra Jorge Cravo apoia incondicionalmente a candidatura do fado a Património da Humanidade, enquanto o músico Rui Pato lamenta a não inclusão do género coimbrão no projeto apresentado à UNESCO.


“Espero que seja uma candidatura vencedora”, declarou hoje à agência Lusa Jorge Cravo, estudioso do que designa por “canção de Coimbra”, sobre a qual tem várias obras publicadas.


Para Jorge Cravo, o fado que se canta em Lisboa e a música associada à tradição académica da Universidade de Coimbra, vulgarmente denominada fado de Coimbra, “são dois géneros distintos”. “Só uma decisão politicamente incorreta é que levaria a que o fado não fosse património na UNESCO”, acrescentou.


Enquanto “cultor também de um género da tradição oral”, que é a canção de Coimbra, “congratulo-me que o fado seja reconhecido como Património da Humanidade”, disse.

Jorge Cravo apoia a integração da “canção de Coimbra”, enquanto património imaterial, na candidatura que a Universidade de Coimbra já formalizou junto da UNESCO.


Sobre a ideia de integrar o fado dos estudantes na candidatura apresentada por Lisboa, o investigador de Coimbra disse que “isso seria subalternizá-lo e fazer dele um apêndice do fado de Lisboa”.


Também o médico Rui Pato, que muitas vezes acompanhou à viola o cantor José Afonso, manifestou hoje “uma opinião muito favorável” à aprovação da candidatura do fado a Património da Humanidade.


“Isso é importante para uma das formas mais importantes da música de expressão portuguesa, que é o fado. Mas vejo o fado de um modo mais extensivo”, disse.

Rui Pato tem “muita pena que o fado de Coimbra não esteja abrangido também por aquilo que a candidatura” de Lisboa “pode vir a trazer de positivo”.


O antigo companheiro do autor de “Grândola Vila Morena” disse “estar convencido de que esta candidatura do fado que está a ser apreciada vai vingar”.


No entanto, lamentou que “esta fatia importante do fado, que é o de expressão coimbrã”, não tenha sido incluída na candidatura protagonizada por Lisboa, “para que possa ser mais estudado, mais divulgado e mais incentivado”.


A candidatura do fado a Património Imaterial da Humanidade foi apresentada pela Câmara Municipal de Lisboa, através da EGEAC/Museu do Fado, em junho de 2010, e vai ser votada no VI Comité Inter-Governamental da Convenção da UNESCO, a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura, que decorre em Bali, na Indonésia, até dia 29.
Publicado pela LUSA em Nov 25 2011

sábado, 3 de dezembro de 2011

Fado como Património Mundial no Jornal "As Beiras"

Três opiniões distintas sobre a candidatura do Fado de Coimbra a Património Imaterial da Humanidade. Diário as Beiras de 29/11/2011.

João Farinha músico no FADO AO CENTRO® é ja uma opinião de referência na imprensa especializada.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

FADO AO CENTRO® - Fado de Coimbra ao vivo todos os dias em Coimbra

O FADO AO CENTRO® é um Centro Cultural - Casa de Fados, com espectáculos de FADO DE COIMBRA ao VIVO, às 12h30, 15h, 17h e 18h todos os dias (Reserva aconselhada - lugares limitados) - Visite-nos no FADO AO CENTRO®, um local de culto do FADO DE COIMBRA, visita imperdível...!


FADO THE CENTER ® is a Cultural Centre - House Fado. We have daily shows with COIMBRA FADO Live with a duration of 30 min, between 12h30-19h (Booking advisable - places limited) - Visit us at FADO AO CENTRO ®, a place of worship FADO COIMBRA ... a must visit!