terça-feira, 19 de junho de 2012

RUA DO QUEBRA COSTAS

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A actual Rua de Quebra-Costas, por onde antigamente corria um córrego fazia a importante ligação entre a Porta de Almedina e a Sé, daí a sua mais antiga denominação de “Rua Direita que da Porta da Almedina ia para a Sé”. O traçado desta rua é de origem romana, e poderá ser mesmo um dos
decumani da cidade naquela época.

Esta rua, entre o nome primitivo e o actual, foi também conhecida como Rua dos Fiveleiros e Rua das Tendas. Tenda significava loja, estabelecimento, lugar coberto e vedado onde se vendia alguma coisa.
São inúmeros os documentos que referem o nome desta rua, onde se depreende que, por um lado a Rua das Tendas sucedeu, na nomenclatura toponímica à “rua direita que da Porta da Almedina ia para a Sé” e à Rua dos Fiveleiros e por outro que coincidia em toda a sua extensão com a actual Rua de Quebra-Costas. 

A actual designação aparece regularmente em documentação a partir dos inícios do séc. XVI e parece ter nascido da frequência com que escorregavam as pessoas que ali passavam.

Na verdade há documentos datados desde o séc. XVIII que atestam os esforços da Câmara para solucionar este problema, assim como há inclusivamente uma petição de moradores de 1931 para a realização de um estudo que concebesse um novo tipo de pavimentação com o objectivo de evitar os desastres provocados pela humidade na calçada. Anteriormente às alterações feitas na extremidade sudeste na rua em fins do séc. XIX, esta tinha o seu termo no largo da Sé Velha. Mas depois disso passou a tê-lo, como ainda hoje na Rua Joaquim António de Aguiar estendendo-se até ao Arco de Almedina. 

Articula-se no lado Norte com a Rua de Sobre Ripas e com o Pátio do Castilho, e do lado Sul com o Beco da Imprensa e o Beco de Cima.

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